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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pílula do dia seguinte



Nos EUA, em 24 de agosto de 2006, o FDA (que regulamenta a fabricação de remédios nos EUA) aprovou a venda sem receita de uma pílula do dia seguinte para mulheres com 18 anos ou mais. O nome genérico desse contraceptivo é Levonorgestrel. Ele também é conhecido pelo nome de Plano B. Essa versão da pílula foi aprovada nos EUA em 1999, mas na época não podia ser vendida sem receita. Também foi em 1999 que esse método chegou ao Brasil.

O Levonorgestrel é um contraceptivo de emergência, ou um "backup". Ele pode ajudar a diminuir a chance de gravidez caso a mulher ainda não esteja grávida. Levonorgestrel não surte efeito na mãe ou no feto, caso a mulher já esteja grávida. RU-486, ou mifepristona, é uma droga completamente diferente, pois realiza um aborto químico prematuro em uma gravidez.
Existem dois tipos de pílula. A de única dose e a de dois comprimidos (um deve ser ingerido logo depois da transa e o outro, após 12 horas). Mas qualquer um dos tipos deve ser tomado em até 72 horas após a transa, caso contrário, o remédio perde a eficácia.

Composto por alta dosagem de hormônios, proporcional a pelo menos meia cartela de pílulas anticoncepcionais, tal método agirá no organismo feminino de formas diferentes, de acordo com a etapa do ciclo menstrual em que a mulher se encontra. Assim, pode:
- Impedir a liberação do ovócito, caso a mulher não tenha ovulado;
- Alterar a secreção vaginal, tornando hostil o trajeto dos espermatozoides;
- Alterar o endométrio (parede interna do útero), impedindo a fixação do ovócito já fecundado (nidação), sendo ele eliminado juntamente com a menstruação.

A pílula pode apresenta efeitos colaterais, como enjoos, inchaços, cólicas, sangramentos irregulares e até mesmo vômitos (neste último caso, se ocorrer até duas horas após sua ingestão, ela deve ser ingerida novamente). Além disso, trombose, derrame, dentre outros problemas mais sérios, também podem se manifestar, principalmente em casos em que a mulher utiliza por mais de três vezes, ao ano, tal método.

Lembrando que mulheres com algum tipo de doença crônica, como as hepáticas, vasculares, hipertensas ou com obesidade mórbida não devem tomar a pílula do dia seguinte.
Curta: So Enfermagem

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Um comentário:

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