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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

"Colostomia"

Colostomia Colostomia é um procedimento cirúrgico que consiste em fazer-se uma abertura na parede abdominal (estoma), temporária ou permanente, e ligar nela uma terminação do intestino, pela qual as fezes e gases passam a ser eliminados. A este estoma acopla-se uma bolsa adesiva, coletora dos produtos intestinais. A colostomia geralmente tem de ser feita quando há obstruções transitórias ou permanentes do cólon terminal ocasionadas por imperfuração anal, neoplasias, processos inflamatórios, corpos estranhos introduzidos no reto, amputação do reto, fístulas retovaginais, perfurações cólicas, lesões extensas ao redor do ânus ou como paliativo nos casos de neoplasia obstrutiva inoperável. colostomia é identificada através da porção do intestino grosso que é exteriorizada, sendo que a consistência da evacuação varia de acordo com a região em que o intestino sofreu interrupção. São basicamente quatro tipos de colostomia: •                Colostomia ascendente: o estoma é feito na alça ascendente do intestino grosso, no lado direito do abdômen. Neste caso, as fezes apresentam consistência semi-líquida. •  Colostomia transversa: o estoma é feito no intestino grosso transverso e as fezes apresentam consistência pastosa. •          Colostomia descendente: o estoma é realizado na alça descendente, no lado esquerdo do abdômen e as fezes apresentam consistência semi-sólida. •          Colostomia sigmóide: o estoma é realizado no cólon sigmóide e, neste caso, as fezes são firmes e sólidas. O paciente deve estar ou ser hospitalizado. Sob anestesia geral é feita uma incisão no abdome, à qual o tecido sadio do intestino é preso, constituindo assim um orifício por onde as fezes e os gases passam a serem eliminados, sendo colhidos por uma bolsa adesiva, posicionada em torno dessa abertura e que deve ser esvaziada periodicamente. Atualmente, já existem dispositivos que filtram o volume e odor de gases. Estomas temporários: Geralmente são realizados para evitar que as fezes passem pelo local operado antes da cicatrização completa. Na cirurgia para o tratamento do câncer de reto, os estomas temporários são fechados depois da cicatrização da cirurgia. Após o fechamento do estoma, o paciente volta a evacuar pelo ânus. Estomas Permanentes: Os estomas permanentes são realizados quando não é possível manter a função normal da evacuação de maneira definitiva. A indicação deste procedimento é feita em casos de: •       Desvio do trânsito fecal em procedimentos cirúrgicos para tratamento de lesões anorretocólicas; •               Desvio do trânsito fecal quando existe alguma obstrução no cólon terminal; •             Como um paliativo em casos de tumores inoperáveis do cólon distal com obstrução do mesmo; •                Amputação abdominoperineal do reto; •           Fístulas reto-vaginais; •               Perfurações não-traumáticas de segmentos cólicos; •     Extensas lesões perineais, como na síndrome de Fournier. Apesar de a colostomia consistir em um procedimento relativamente simples, algumas complicações podem ocorrer, variando desde problemas simples, até complicações letais: •   Irritações cutâneas; •    Angulação do cólon exteriorizado por passagem sinuosa por distintos planos da parede abdominal; •               Estenose temporária devido à presença de edema da boca cólica; •     Inflamação que ocorre na serosa do cólon exteriorizado; • Infecção de pele e/ou subcutâneo, levando à celulite pericolostômica; • Hérnia paracolostômica (especialmente nas colostomias terminais); • Necrose e retração do coto cólico; •     Constrição do coto cólico, decorrente de uma abertura muito estreita na parede abdominal; •      Fístula; •             Prolapso ou procidência do coto cólico (esta á a complicação mais comumente observada nas colostomias em alça). Aspecto do estoma Nos primeiros dias após a cirurgia o estoma pode ficar edemaciado Aos poucos o edema regride. O estoma é vermelho ou rosa vivo semelhante à mucosa da boca (parte interna). A pele ao redor do estoma (pele periestomal) deve estar lisa, sem lesões ou ferimentos. O estoma não tem terminações nervosas, por isso não dói ao ser tocado, no entanto pode apresentar um pequeno sangramento. Assistência de Enfermagem Pré-Operatório Preparo psicológico; Preparo intestinal; Dieta rica em calorias e pobre em resíduos; Controle das eliminações; Tricotomia ampla; Sonda nasogástrica se prescrito; Pós-Operatório Manter sonda nasogástrica aberta para drenagem; Estimular a respiração no leito e exercícios respiratórios; Jejum absoluto nas primeiras horas; Controle de eliminações; Trocar curativo diariamente; Estimular deambulação; Orientar sobre a dieta; Orientar a não utilizar roupas apertadas; Estimular o auto cuidado; Curta: So Enfermagem Visite: http://bit.ly/1ahy9gp
OPERAÇÕES DE ABERTURA (TOMIA)

- Artrotomia - abertura da articulação
- Broncotomia - abertura do brônquio
- Cardiotomia - abertura do cárdia (transição esôfago-gástrica)
- Coledocotomia - abertura e exploração do colédoco
- Duodenotomia - abertura do duodeno
- Flebotomia - dissecção (individualização e cateterismo) de veia
- Laparotomia - abertura da cavidade abdominal
- Papilotomia - abertura da papila duodenal
- Toracotomia - abertura da parede torácica

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